Nossos sonhos e devaneios podem dizer - e muito - sobre nós mesmos. Segundo estudo dos professores Ernest Hartmann (ensina psiquiatria na Escola de Medicina da Universidade de Boston, EUA) e Robert Kunzendorf (professor de psicologia da Universidade de Massachussets Lowell, EUA), a forma como nossa mente transita entre o estado acordado e o sonho (e as possibilidades entre estes dois) pode nos dizer sobre nosso senso de organização, criatividade e até se somos radicais ou não nas nossas opiniões.
Sonhos: Fonte de conhecimento
O interesse pelos sonhos vem da mais remota Antiguidade. Na Bíblia, os sonhos de Jacó e de José estão ligados aos fatos sobre os quais se fundamenta toda a história de Israel.
Segundo o conhecimento da Psicologia Moderna, os símbolos são sinais, imagens, são a linguagem dos sonhos. Nos sonhos o inconsciente se aprensenta através dos símbolos
Os sonhos são importantes por indicarem inter-relações não sabidas, mas existentes. Mesmo que pareçam fugazes e algumas escapem à captação e retenção da memória, eles mobilizam impressões profundas, permeiam e deixam sua marca em nós. É também Fonte de criatividade e de revelação ao desconhecido.Com que imagem os cegos sonham?
Os sonhos dos cegos não têm imagens, por que eles não conhecem as fórmulas. Eles sentem movimento, odor, som e contato. É comum sonharem que estão voando ou que alguém os chama. “Essas sensações estão presentes também nos sonhos das pessoas que enxergam. Só que, como nelas os sentido da visão é predominante, os outros sentidos, às vezes, passam despercebidos”, conta o neurologista Rubens Reimão, do Centro de Distúrbios do Sono do Hospital Albert Einstein de São Paulo. No caso das pessoas cegas, o sentido que costuma predominar é o da audição.
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